Amizades
Este fim de semana estive com muitas pessoas. No sábado com família, no domingo com amigos; na verdade com dois grupos de amigos.
Fiquei a pensar nos relacionamentos, no estar com pessoas, na amizade.
Aliás foi um dos tópicos de conversas em duas ocasiões distintas, iniciadas por pessoas diferentes. Achei curioso.
Na vida de correria intensa que vivemos na grande Lisboa, onde fica o espaço para a família, para os amigos? Quando há filhos pequenos, não há hipótese... é que o tempo para eles é muito pouquinho. Mas mesmo sem filhos pequenos, onde está esse tempo necessário para o partilhar da vida, das emoções, do que sentimos, da forma como vemos cada momento que passa?
Quando alguém me diz que não tem tempo para alguma coisa, costumo dizer que o tempo é algo de formidável: cada um de nós tem exactamente 24 horas em cada dia da sua vida. Alguns têm mais dias outros menos mas, de facto, cada dia são exactamente as mesmas horas para ricos e pobres, esperto e burros, egoistas e altruistas.
Essa coisa de não ter tempo não existe. Podemos não ter dinheiro, não ter pachorra, não ter ideias, não ter energia... mas tempo, temos sempre.
O que faço do meu tempo?