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an-dando

Quando me escrevo, descrevo. Quando descrevo, estou. Quando estou, dou.

an-dando

Quando me escrevo, descrevo. Quando descrevo, estou. Quando estou, dou.

Memórias

20.07.09

 De repente, sem pedir licença, da caixa da memória surge um flash, uma ideia, uma imagem, um som. 

Há coisas que eu preferia não recordar mas simplesmente isso não depende muito de mim. Não tenho esse tipo de controlo. O que me vem à ideia é despoletado por coisas da vida normal de todos os dias: um som, uma palavra, uma música, um odor, uma situação, ...

Dessa caixa de memória surgem lampejos de vivências que fazem de mim quem sou hoje. São as vivências mais marcantes as que mais surgem. Fico impressionada com a força dessas imagens, com a sua teimosia, com a sua persistência.

Tenho imagens muito boas e imagens muito más. 

São imagens assim que me constituem, que fazem cada célula de mim, cada grão de consciência, de maturidade.

Por vezes, a minha primeira atitude é rejeitar esse recordar. Sei que não vale a pena. Vale a pena aceitar, perceber que essas imagens, mesmo as que doem, são o meu caminho percorrido, são o meu sangue derramado, são as minhas lágrimas vertidas, são o meu desenvolvimento como pessoa, são o meu crescimento como Consciência. 

Não se pense que essas imagens não são boas... O problema com as muito boas é precisamente que já passaram!

Tenho tido uma vida cheia e isso é algo absolutamente Fantástico!