Mil caminhos
Há tanto tempo que não escrevo que agora já ninguém vem ler o que aparece... porque já toda a gente desesperou que eu voltasse aqui!
De facto têm sido tempos conturbados, difíceis, em que me tenho empenhado em contrariar o desânimo que andava a rondar demasiado a minha alma.
Houve um dia em que só sentia que me doía a alma. Era isso mesmo que quiz escrever mas achei que eria uma coisa tão demprimente que mais valia que falasse dela com outras pessoas em vez de a vir aqui perpetuá-la para o infinito.
Continua a haver algumas situações de que não gosto... Não é um não gosto levezinho e passageiro; é um não gosto, a bold e sublinhado. Tenho alguma dificuldade em lidar com isto e em saber o que faz sentido fazer. Fico dividida entre bater da porta e virar costas e conseguir ficar, tentando com a minha atitude fazer alguma diferença. Não faço diferença nenhuma já que as coisas com que não concordo, outros concordam e vivem felizes com elas. Só me resta, portanto, seguir a minha vida e, mesmo sem bater com a porta, desviar-me. Encontrar outros que pensem como eu, com quem gosto de estar e que me ajudam a ser, em cada dia, uma pessoa cada vez mais inteira.
Viva a vida, vivam as diferenças, vivam os mil caminhos.