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an-dando

Quando me escrevo, descrevo. Quando descrevo, estou. Quando estou, dou.

an-dando

Quando me escrevo, descrevo. Quando descrevo, estou. Quando estou, dou.

Músculos

05.10.11

Será que posso ser responsável daquilo que não sei? Será que os impactos menos bons do que faço sem consciência me podem ser imputados? Neste mundo, claro que sim; no outro, não sei.

Diz-se que o Caminho é um e que tanto faz: posso caminhar de dia ou posso caminhar de noite; posso usar o meu lado mais nobre ou o meu lado mais vil; posso tomar mais atenção ou ignorar o que se passa. Nada disto terá importância porque o que preciso será sempre colocado no meu caminho.

O que faço com o que está aí?

A resposta é sempre a mesma: abraçar.

Essa é a forma de a consciência mudar, de ver mais longe, de perceber um pouco mais, de ir mais além.

O físico é apenas isso: físico. Corpo, matéria. Dinheiro, crise. Horizontes curtos, limitações.

A consciência dessas limitações, a dor que isso me provoca, a rejeição que surge e que tenho que fazer esforço para perceber que não me serve, o trabalho que me dá a aceitação do que não posso modificar... isso é o Caminho. Esse torcer do meu Interior, o estender os músculos do meu Eu, alongar e puxar cada tendão do meu Âmago...

Ah pois, a minha Alma a ficar mais musculada!

Novos formatos

02.10.11

Hoje de nada me serve a habitual rigidez.

Não me é útil o preconceito, a obrigatoriedade,

O ter que.

 

Vergar-me perante a realidade

Simplesmente não funciona.

 

Não posso mais violentar-me.

 

O processo é integrar, digerir, abrir.

 

A dura carcaça jaz no chão

Feita em pedaços.

 

A descoberta do novo formato,

Do novo corpo, da nova dimensão

Está em marcha.

 

Em vez da dureza, o carinho.

Em vez da pressa, o tempo.

Em vez do amordaçar, libertar.

Em vez de controlar, entregar.