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an-dando

Quando me escrevo, descrevo. Quando descrevo, estou. Quando estou, dou.

an-dando

Quando me escrevo, descrevo. Quando descrevo, estou. Quando estou, dou.

Hoje é domingo

21.03.10

Afinal para lá do muro havia mais caminho.

 

O sol brilhou no pátio e ouvia-se o chilreio de mil passarinhos.

 

A brisa soprava leve.

 

Na aldeia, o tempo corria devagar. Por ser domingo e por ser aldeia.

 

O dia foi-se revelando sem pressas.

 

O almoço ao sol, diante do campo brilhante de verde claro. Sempre o chilreio a acompanhar.

 

Depois, o trabalho, o arrumar de ramos e pauzitos para mais tarde queimar. Andar, andar, carregar, andar, andar.

 

O bom sabor do que é simples. A tranquilidade da calma. A natureza alinhada de novo. A minha alma serena.

 

Um belo domingo!

Um ano de blog

16.03.10

Afinal este blog já fez um ano! E eu que nem dei por isso. A vida por vezes é assim. Tão absorta em algumas coias que me escapam outras por entre os dedos.

 

Um blog é algo que está sempre, sempre disponível e à minha espera. Está lá vazio, esperando que eu possa preenchê-lo e do nada fazer nascer algo que nem eu própria sei o que é quando começo.

 

Às vezes chego aqui e deixo simplesmente as ideias fluirem, da minha mente directamente para os dedos que dançam no teclado. Essa é a forma de escrever que me dá mais prazer. Num instantinho, assim, de repente e tudo de seguida, sai um texto lindinho em que consigo expressar o que penso, o que me vai na alma.

 

Não é importante que seja lido, nem é importante que seja comentado. É importante porque existe.

Andar para a frente

16.03.10

De novo o sol a entrar pela janela e pela alma.

 

Não, não é assim, não é isso que sinto. Até podia ser (devia?) mas não é.

 

Lá entrar pela janela, ele entra... agora pela alma!

 

É que a alma está triste, fechada na dor dos impossíveis.

 

Resta-me a persistência de seguir o meu caminho, a força de não me deixar cair, a voz rouca na garganta lançando gritos ao vento, a certeza de que isto irá passar, a necessidade de não me deter demais neste entretanto.

 

Mais do que chorar e continuar carpindo, alimentando caminhos de sentido único rumo a becos sem saída é preciso agora rasgar o olhar, ver mais além, arrancar sorrisos e ânimos, fazer desabrochar flores das pedras e secura do caminho.

 

Às vezes é preciso mesmo a determinação de andar para a frente!

 

 

 

Miúda com sorte

13.03.10

Hoje agradeço à Vida a vida que vivo e a vida que já vivi.

 

Agradeço cada bocado, cada minuto, cada segundo.

Agradeço quem conheci, com quem vivi, quem abracei e quem amei.

Agradeço ter belas recordações para partilhar.

 

Hoje agradeço tudo o que tenho.

Agradeço cada minuto, cada segundo que passa.

Agradeço quem conheço, com quem vivo, quem abraço e quem amo.

Agradeço ter bons momentos para viver.

 

Sou uma miúda com muita sorte!