Hoje é domingo
Afinal para lá do muro havia mais caminho.
O sol brilhou no pátio e ouvia-se o chilreio de mil passarinhos.
A brisa soprava leve.
Na aldeia, o tempo corria devagar. Por ser domingo e por ser aldeia.
O dia foi-se revelando sem pressas.
O almoço ao sol, diante do campo brilhante de verde claro. Sempre o chilreio a acompanhar.
Depois, o trabalho, o arrumar de ramos e pauzitos para mais tarde queimar. Andar, andar, carregar, andar, andar.
O bom sabor do que é simples. A tranquilidade da calma. A natureza alinhada de novo. A minha alma serena.
Um belo domingo!