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an-dando

Quando me escrevo, descrevo. Quando descrevo, estou. Quando estou, dou.

an-dando

Quando me escrevo, descrevo. Quando descrevo, estou. Quando estou, dou.

Secura

27.11.09

No meio destes blocos de cimento, enclausurada 8 horas entre quatro paredes, com os olhos fixos no écran do computador, deixo a vida escapar-se.

 

Parte de uma máquina, ignoro a minha natureza humana, de ser vivo... Sou um robot, atracado a sistemas e engenharias estéreis.

 

No meu peito nasce a aridez do deserto, iludida pelo cumprimento de prazos e de objectivos secos.

 

A minha outra dimensão aguarda pacientemente que eu lhe dê algum espaço.

Ritmos subtis

26.11.09

As saudades que eu tenho deste Blog....

 

A vida é feita de ciclos, de cheios e vazios, de dias e noites, de primaveras e outonos, ...

 

Parece que a minha vontade de escrever também segue uns ciclos incompreensíveis para mim... Talvez tenham a ver com energias subtis, quem sabe?

 

Este ar de mistério de algumas situações põe-me curiosa, querendo perceber apenas um pouco o segredo por detrás destes ciclos, destas insconstâncias. É, sem dúvida, algo de interessante que dá sabor à vida, aos meus dias.

 

Talvez este seja o princípio de mais um ciclo, talvez não; talvez seja só uma pequena luz que surge no meio da escuridão e logo se apaga. Quem sabe o dia de amanhã, o que irá na alma, o que pretenderá ou não sair, para ser partilhado e compartilhado? Quem sabe lá o que quer continuar escondido no interior, bem lá no fundo de mim mesma?

 

Pouco se sabe destas coisas que circulam dentro da nossa energia.