Secura
No meio destes blocos de cimento, enclausurada 8 horas entre quatro paredes, com os olhos fixos no écran do computador, deixo a vida escapar-se.
Parte de uma máquina, ignoro a minha natureza humana, de ser vivo... Sou um robot, atracado a sistemas e engenharias estéreis.
No meu peito nasce a aridez do deserto, iludida pelo cumprimento de prazos e de objectivos secos.
A minha outra dimensão aguarda pacientemente que eu lhe dê algum espaço.